Porque na aridez das emoções, uma lágrima pode trazer a vida. E porque gosto do ré maior. Gosto e não se fala mais nisso.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
As últimas conclusões
Já gostei mais de neve do que gosto actualmente.
Dizer sempre o que se pensa não é uma virtude. É um defeito e dos graves (especialmente quando este comportamento está associado a uma total falta de sensibilidade).
Sou mais perfeccionista do que pensava.
Bolo de azeite e mel é o meu bolo preferido.
Não gosto de encarar o meu dia como se fosse o último da minha vida. Viver sob pressão é horrível. Prefiro encará-lo como se fosse o primeiro.
Ter sofá novo faz com que eu goste mais de ver TV.
Ando sem paciência.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Não é que me tenha esquecido...
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Manual prático da Saúde Mental II
A lógica humana é demasiado imperfeita.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Manual prático da Saúde Mental I
Corres o risco de um dia, já não saberes bem, quem és exactamente.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
Continuando com o pessimismo
Tenho 25 anos e não quero emigrar.
E não é fácil ter-se 25 anos e não querer fugir daqui.
Não adianta ser pessimista mas desconfio que também já não adianta ser optimista. Aliás...desconfio que já não adianta mais nada.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Algumas coisas que (eu acho que) não são verdade
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Medo
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
Saber esperar I

sexta-feira, 17 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Das alianças II
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Das alianças I
É linda e diz Bruno.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Para que fique claro que eu, demasiadas vezes, não sou flor que se cheire...
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Inconsequente (adjectivo uniforme):
Fui isto tudo no sábado à noite quando tive a triste ideia de levar uns saltos de 10 cm para a noite.
Balanço final:
1. 1,74 m (pelo menos por uma noite)
2. uma sensação de: "uau sou poderosa" nos primeiros 20 minutos,
3. dois pés destruídos,
4. duas pernas a doer muito,
5. uma dor de costas,
6. uma dor de cabeça,
7. uma noite estragada
8. um juramento "mesmo a sério" de nunca mais na vida sair para a noite de tacões
só mais uma coisinha 1 - deve ser a trigésima vez que faço este juramento
só mais uma coisinha 2 - "nunca mais" se calhar é muito tempo
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Da tristeza
sábado, 14 de agosto de 2010
Definitivamente
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O meu sonho
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Esta mania que eu tenho...
É que ninguém me peça para ver beleza na rotina...ok?
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Não sei II
Ou então ser adolescente outra vez...para não ter a consciência de que, quando sofro, o meu sofrimento é tantas vezes vazio de razões...e que há quem sofra infinitamente mais do que eu. E para acreditar que a dor que sinto é a maior do mundo...porque é tão mais confortável pensar assim.
domingo, 27 de junho de 2010
Abstract
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Lálárálálááááá!!! (rectificação)
5. A parte má...
6. As saudades tolinho...as saudades...
Lálárálálááááá!!!
2. Hoje mudo de casa
3. Amanhã chega do Brasil a minha prima Larissa que eu já não vejo há quase 2 anos e de quem morro de saudades
4. Amanhã eu e a Larissa vamos para Barcelona...
5. A parte má...
6. Não há partes más.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
Gosto II
quarta-feira, 5 de maio de 2010
A segunda pior coisa do mundo...
quinta-feira, 29 de abril de 2010
...
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Tentar...porque hoje estou muito corajosa e amanhã não se sabe...

quinta-feira, 15 de abril de 2010
Das pastilhas elásticas

A sensação é horrível talvez pelo facto de, há vinte anos atrás, as pessoas crescidas dizerem que era muito perigoso engolir chiclas.Uma vez, a minha mãe contou-me a história de um menino que tinha o estômago cravejado delas e a partir daí fiquei com muito medo.
E pronto...é isso...
terça-feira, 6 de abril de 2010
Gosto

E gosto da minha vida. Gosto muito. Por inteiro. Gosto do meu passado e de tudo o que o constrói. E gosto do meu presente, mesmo quando gosto menos. E gosto do meu futuro também, ainda que o não saiba. Gosto porque hoje a vida parece-me tão maravilhosa que é impossível reclamar do que quer que seja! Gosto porque me sinto amada. Porque me sinto inteira. Porque há dias em que o céu está, sem motivo aparente, tão pertinho aqui da terra!... Gosto por causa da Páscoa. Da passagem diária e vital que tenho a possibilidade de fazer para um caminho melhor. Da fronteira que existe entre o rastejar e o voar...e que posso atravessar por vontade própria, porque sou livre. Gosto destes dias de sol mesmo com nuvens.
Porque o verdadeiro sol está dentro de mim.
sexta-feira, 26 de março de 2010
O lugar

domingo, 21 de março de 2010
O meu Pai (e a chegada da Primavera)

(Isto não ficou muito lamechas...ficou?...)
Ah! Chegou a Primavera! Viva! Finalmente...
sábado, 20 de março de 2010
Dúvidas existenciais VII
...
Pronto...desculpem mas não entendo.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Equação do cansaço
Tudo na mesma noite.
E pronto...por aqui a coisa anda assim.
segunda-feira, 8 de março de 2010
"Por aqui..."
sexta-feira, 5 de março de 2010
Nada que interesse

Porquê?
Porque hoje é Sexta Feira!!!!!!
sábado, 27 de fevereiro de 2010
É impressão minha...(I)
Sismos e cheias com números assustadores de mortos em tudo quanto é lado e em menos de um mês não é uma coisa normal pois não?
E também não pode ser coincidência pois não?
Pois...é isso...
Estou assustada.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Provas de amor há muitas. Mas algumas são perfeitas.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
No lar IV
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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domingo, 7 de fevereiro de 2010
Peçam-me qualquer coisa...

domingo, 31 de janeiro de 2010
Há dias assim

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
E já que estou numa de fazer posts com textos de outras pessoas...

...aqui fica um texto sobre o amor de Miguel Esteves Cardoso. Concordo. Com tudo. Frise-se muito bem: COM TUDO. Deliciem-se...
“Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.”
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
O instante mágico

"É preciso correr riscos. Só entendemos direito o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça.