Não é verdade que se é mais feliz quando se tem uma adolescência desregrada, sem limites de nada e com muita (demasiada) liberdade. Não é verdade que é preciso apanhar umas quantas bebedeiras de caixão à cova para se "viver a juventude" "ao máximo" (não é verdade pessoal, oiçam o que eu estou a dizer...). Não é verdade que "aproveitar" a vida significa "namorar" (ou "curtir" ou "andar" ou lá como se chama esta coisa esquisita de não ter ninguém "a sério") com um número impensável de "parceiros" (palavra horrível, esta). Não é verdade que com quinze, dezasseis ou até dezoito anos, as pessoas sabem dirigir as suas vidas perfeitamente a ponto de já não precisarem de orientação alguma de gente mais crescida (precisamos precisamos...e só vemos isso, geralmente, tarde demais). Não é verdade que essa gente mais crescida tenha de "entender a juventude", porque há coisas "nossas" que nem nós próprios entendemos. Não é verdade que estamos "fatalmente" presos a comportamentos de uma sociedade que por "fatalidade", nos calhou (isso é desculpa de fracos e preguiçosos).
É verdade que conheço pessoas que há não sei quantas noites não pregam olho à conta de gente, que com a desculpa do começo da vida académica começam aos berros no meio da rua às tantas da madrugada.
Limites. É isso que falta.
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