quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Uma opinião (vale o que vale)

Não gosto especialmente do José Rodrigues dos Santos. Mas ultimamente há uma necessidade absurda por parte das pessoas de se sentirem indignadas com alguma coisa. É como se, um dia sem indignação fosse um dia perdido. Parece-me muito claro que,  um jornalista com a bagagem que ele tem, só faria uma piada destas se sentisse prazer em ver a vida transformada num inferno durante alguns dias (até à próxima indignação).

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Um pensamento

Tudo o que é precioso, é frágil. O cristal, as asas das borboletas, a pele, as flores, os olhos, as crianças.
E a vida.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Férias

Não quero férias. Quero saber que depois das férias não quero estar a contar os dias, as horas, os minutos para ir de férias outra vez. Isso é que era.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Tocou-se novamente na ferida da "Interrupção Voluntária da Gravidez" e muito me espanta que haja tanta mobilização para defender a vida de um animal (e atenção, acho muito bem essa mobilização, não venham já cair-me em cima) e que se trate com tanta ligeireza o problema do aborto. Sim ligeireza...como se não se tratasse da vida de uma pessoa.  Há casos complicados, há. Mas também há casos (muitos, infelizmente) de mulheres que decidem pura e simplesmente pela interrupção voluntária da gravidez, porque "não dá jeito". Acabei de ler um testemunho na primeira pessoa de alguém que diz ter condições, mas que simplesmente não era a "altura certa". Mas então, quem defende essas CRIANÇAS? E não me venham dizer que "ainda não são pessoas" porque eu, considero-me gente desde que fui concebida. 

Pronto. Agora, podem crucificar-me à vontade. 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Quebrar o ciclo

Vivo neste ciclo há muito tempo. Meses que se foram transformando em anos. Anos que se foram transformando em eternidades. Demasiado tempo, portanto. Começo a achar que, nestes casos, talvez a prudência não sirva de grande coisa. Afinal, sou prudente há eternidades e, até agora, de nada me serviu esse "bom senso". Começo a achar, que a única forma de quebrar este ciclo, é quebrando-o. Assim... à bruta e sem pensar muito no caso. Sem medir consequências. É acordar um dia e pronto...lançar-me às cegas. Porque afinal, o que é a segurança? E se a segurança for mesmo esta,  de ter tudo controlado e certinho, será que vale a ausência de sentido? A desmotivação diária? A sensação de desajuste? Será que sim?

terça-feira, 2 de junho de 2015

Uma reflexão

Já sei que não vivemos de sonhos...mas também sei que são eles que nos fazem sentir que estamos vivos.

sábado, 30 de maio de 2015

Talvez escrever isto já seja um sinal de mudança. Ou não.

Acho que não é bem falta de coragem...são as malditas circunstâncias que não me deixam... As contas ao fim do mês têm muito mais peso que a vontade de mudar. Mais peso e mais força. Essa é a triste realidade. 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Uma coisa mesmo estúpida

Alguém anunciar no facebook o falecimento de alguém, e as pessoas "comentarem" com bonecas deste tipo:


Não me parece que seja uma forma muito eficaz de demonstrar pena.
Tento ser coerente. É por isso que este blog já mudou de aspecto umas 20 vezes desde que comecei a escrever. É mais ou menos parecido à minha estabilidade emocional.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Há coisas que deviam ser proibidas. Tipo estar fechada num gabinete com um dia maravilhoso lá fora. Não é justo. Não é.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

O que mudou aos trinta

Quase nada mas o pouco que muda tem peso. 

1. Comecei a pensar que se quero ter mais do que um filho, tenho de me despachar porque depois a coisa complica (complica mesmo não vale a pena andar com teorias) mas ao mesmo tempo ainda nem sei se estou preparada para para ter filhos e isto está a criar em mim uma ansiedade que me dá dores de barriga. 

2. É mais difícil dizer o que penso, sobretudo porque "não cai bem" como, por exemplo, aos dezoito (se bem que eu sempre fui um bocado medricas nessas coisas e sempre tive imenso cuidado com as palavras. Às vezes acho que fui uma parva por não ter dito umas verdades, mas outras vezes acho que fui só educada). Dizem que com a idade a tendência é a sinceridade...não tenho experiências próximas que confirmem isto. Quanto mais velhas, mais dissimuladas. E isto leva-me para o ponto 3.

3. Acho que isto que me aconteceu não tem muito a ver com a idade...tem a ver com os últimos acontecimento que podiam ter sido aos vinte e ter causado em mim o mesmo sentimento que é o de (quase) total descrença na humanidade. Sublinho o "quase". 

3. Quando me mentalizei que já tinha trinta anos, coisa que só aconteceu passado um mês e tal, comecei a fazer planos para mudar de vida porque antes de pensar ter filhos, tenho mesmo de mudar de vida. Isto está a gerar em mim mais ansiedade ainda.

4. Comecei a procurar cremes com factor de protecção solar. Tarde demais eu sei.

5. Penso diariamente no sentido da vida. Sempre pensei mas de há uns tempos para cá tem sido um exagero. Não sei se é dos trinta ou se é mesmo de mim que sempre pensei demais e de tanto pensar falta-me tempo para agir. 


sábado, 21 de março de 2015

Uma coisa

Estou zangada. E quando estou zangada ou magoada com alguém, tenho logo a tendência de meter tudo dentro do mesmo saco. Por isso estou zangada com as pessoas todas, de um modo geral, e com algumas de um modo muito particular. Não sou melhor que ninguém, admito até que não sou flor que se cheire mas falsidade é uma coisa que não encaixa. Falsidade daquelas de sorrir pela frente e falar mal por trás, falsidade daquelas de calar quando é preciso defender, falsidade daquelas de "desejo-te muitas felicidades" e depois por trás "espero que te lixes". Não vou dizer que não falo de pessoas claro que falo nem que gosto de toda a gente, claro que não gosto. Mas se gosto gosto e se não gosto não gosto mas tento gostar que não é a mesma coisa que fingir que gosto. 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Hoje faço anos e estou feliz por isso.

Gosto de festejar o aniversário porque com as desgraças que se vêem todos os dias, estar viva é uma sorte tremenda e temos mais é que celebrar. Aliás, por cada dia que estamos vivos, devíamos fazer festa. Mas como isso ia parecer "demasiado" e não há grande tempo, pelo menos comem-se uns doces e bebem-se umas cervejas no dia. E no fim de semana seguinte também, que isto de fazer anos à terça não dá espaço de manobra para grandes festejos. 
Posto isto, só tenho de dizer que estou feliz pelos meus trinta aninhos, que me sinto mesmo grata pela minha vida apesar de tantas vezes sentir que ainda está tão longe do que sonho para mim e que, neste tempo sobre o planeta terra (eu disse isto?), tenho aprendido que para se ser feliz não é preciso grandes coisas. Família, amigos verdadeiros (os outros não são amigos, são só conhecidos), saúde, sonhos e paz de coração. Tudo grátis portanto. O resto é só o resto e apesar de também contribuir para se viver bem, não é essencial.  Como graças a Deus tenho estas coisas todas, posso dizer que estou no caminho certo para um dia, daqui a (espero eu) muitos anos sentir que a vida valeu mesmo a pena. 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Blusas giras, casacos elegantes, sabrinas maravilhosas, vestidinhos justos e dois graus de temperatura são elementos que, para mim, são impossíveis de conjugar. Se não tiver uma camisola de gola alta quentinha com umas meias polares e uma botas, que nem me peçam para sair de casa. Não consigo entender gente que consegue andar na rua como se estivéssemos em plena primavera com um frio de rachar. 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Sonhos mas a sério.

O meu sonho é ter um sonho a sério. Daqueles sonhos grandes que não te dão sossego enquanto não se tornam reais...sabes? Eu não. Eu não sei. Eu tenho sonhos pequenos e fracos. Demasiado fracos para me fazerem levantar todas as manhãs e ir à luta. Vou sonhando aos poucos. Devagarinho. E se algum sonho começa a tornar-se demasiado grande, trato logo de o fechar à chave dentro de uma das mil gavetas do meu coração. Sei lá...acho que tenho medo. Acho que a luta diária pela simples sobrevivência já é tão desigual, que arriscar lutar ainda mais, me iria deixar de rastos. Mas isso, é porque não tenho um sonho que valha realmente a pena. Se tivesse, de certeza que não me importava...de certeza que não. Olho para gente que corre atrás, levanta-se demasiado cedo, deita-se demasiado tarde, e acho essa gente obstinada...mas gosto de ver...e gostava de conseguir. Mas isso, era se tivesse um sonho realmente grande. Um dia já tive. Mas como tenho sempre demasiado medo, fechei-o numa das mil gavetas do meu coração. E os sonhos não gostam de estar fechados. Acabam por definhar e morrer. É o medo, traiçoeiro, sempre a estragar a vida. A dar cabo da vida. Quem me dera ter um sonho que o destruísse de vez...Isto é um sonho grande não é?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Esta semana só é sexta feira no domingo. Já disse que odeio trabalhar nos fins de semana?

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Amizade exige algumas coisas claro que sim.

Amigos são como as estrelas o tanas. Ou tens o mínimo de contacto** (e o mínimo penso que deva ser, segundo a minha experiência que apesar de não ter valor científico nenhuma não deixa de ter valor, uma vez por mês) ou esquece a amizade. Amigos que não se importam em saber se estou viva? Não muito obrigada. 


**con·tac·to |ct| 
substantivo masculino
1. Estado dos corpos que tocam uns nos outros.
2. Relação dessa comunicação.
3. [Figurado]  Proximidadeinfluência.

"contacto", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008 2013, http://www.priberam.pt/DLPO/contacto [consultado em 22-01-2015].

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Muito. Bom.

A melhor coisa má para a saúde que inventaram foi esta. A sério. Comia cinco de uma vez sem me custar nadinha.

Repito: coisa má para a saúde. Só permitida em caso de vida ou morte. Tipo hoje. 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Hoje estou um bocado desmotivada. Deve ser do tempo.

Isto do foco e de alcançar objectivos é tudo muito bonito até ao momento em que chego a casa depois de um dia de trabalho, e tenho o jantar para fazer,  uma pilha de roupa para passar, mais uma de loiça, pó até mais não por todo o lado e setecentas coisinhas mais que nem é bem pensar. Para mim, que sou um bocado flor de estufa no que toca a dormir e que fico logo com o sistema imunitário todo lixado se não durmo as minhas oito horinhas, pensar em concretizar objectivos após as onze e meia da noite, é praticamente impossível. E não me venham com a história da força de vontade que eu até me considero uma pessoa motivada. E eu não tenho filhos e tenho um homem que me ajuda imenso. Assim sendo, vamos andando e amanhã logo se vê. 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Conclusões de final de semana.

As boas intenções das pessoas são quase sempre mentira. Esta é a verdade que, com quase 30 anos de idade ainda me custa aceitar. Há conhecidos, há simpáticos, há até bondosos mas amigos...é assim a vida e eu tenho a sorte de ainda ter alguns (poucos mas os melhores de sempre). 
O que vale é que hoje é sexta feira e a vida parece sempre mais bonita às sextas feiras. 

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Promessas (sem cobranças) e desejos para 2015

- Comida sem glúten (adeus pão, adeus massas, adeus pizza) (mas não para sempre)
- Caminhadas (menos quando a temperatura descer dos 0 graus)
- Livrinho editado 
- Organização exemplar do escritório
- Viagem à Madeira
- Viagem a la France

E pronto. Conseguindo estas coisas serei uma mulher feliz.