domingo, 30 de agosto de 2009

Vamos lá esclarecer uma coisa

Eu não sou infeliz nem triste nem depressiva! Eu sou inconformada. Que é um conceito bem diferente...O que não quer dizer que no meio do meu sesassossego não haja espaço para a gratidão pela vida (quase) extremamente maravilhosa que tenho. Aliás...é este deslumbramento por aquilo que a vida é, que me leva a querer tudo o que ela me pode dar. Por isso, não me conformo com nada que seja "assim-assim" ou "vai-se andando mais ou menos" ou "sim...não está mal de todo". A vida morna enjoa-me. Preciso do entusiasmo constante. Aquele que sinto quando sei que estou a seguir o que, cá dentro, me é pedido seguir.
Basicamente...eu só quero ter o direito de me apetecer sorrir o dia inteiro.
Será pedir demais?

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Dúvidas existenciais III

Se hoje é Quinta-Feira. Se amanhã é o meu dia de folga. Se é a 01:58. Se me apetece sair...Que raios faço eu em casa a escrever no blog?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sonhos, esses perigosos bichinhos

Sonhos são um tipo de "bichinhos imateriais" que nascem dentro de nós um dia. São de tal forma caprichosos que, se não lhe fizermos a vontade, perseguem-nos até ao fim da vida e transformam-nos em pessoas rabugentas provocando sintomas tais como querer ficar todos os dias em casa no sofá a ver televisão, dizer vezes sem conta "deixa-me em paz não quero pensar nisso" ou então "ai ai...como sou feliz" (enquanto o olhar revela uma tristeza gritante).
Bichinhos perigosos estes. Se calhar é por isso que tantas pessoas fogem deles. Se calhar não sabem que quanto mais fogem, maior é a perseguição.
Tantas pessoas...inclusivamente eu.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sininho


É assim que me sinto hoje...pequenina e barulhenta. Mas bem menos loira.
Pena não ter umas asinhas. Neste momento davam um jeitão.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Parêntesis

Às vezes sabemos (porque o nosso coração grita e ele tem sempre razão) que devemos tomar uma atitude. Mas (maldito "mas") por alguma razão (a vida tem destes caprichos) acabamos por fazer tudo ao contrário. Algum tempo depois (quando finalmente percebemos que naquela altura sofremos de "cegueira emocional") pensamos: "Bolas, como fui idiota". "Bolas, que agora já é tarde".
Então choramos, batemos com a cabeça nas paredes da nossa burrice, sofremos de insónias durante umas noites e arrependemo-nos mil e quatrocentas vezes de "naquela altura" não termos feito o que era suposto. O que estava à frente do nosso nariz. O que, de tão óbvio se tornou duvidoso. O que todos viam e não entendiam e só nós (sem ver) dizíamos entender. Mas (bendito "mas") a vida é o máximo...e dá-nos sempre a oportunidade de fazer certo hoje o que fizemos de errado ontem e de provarmos a nós próprios (porque se temos de provar alguma coisa é a nós e a mais ninguém) que afinal, não somos assim tão idiotas. E que afinal, idiota toda a gente é alguma vez na vida. E que afinal, "aquela altura" foi apenas um parêntesis na nossa história. Um parêntesis infeliz mas necessário para que mais tarde, o final da história seja finalmente (já não era sem tempo) muito mais feliz.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Metade

"Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também."
Oswaldo Montenegro

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Perdidamente apaixonada

Ontem o dia foi perfeito. Apesar do calor quase insuportável e da dor nos pés causada pelos quinze cm de salto, foi tudo perfeito. Descobri que estou perdidamente apaixonada pelos meus amigos. E que essa paixão aconteceu por causa das pessoas maravilhosas que eles são.
Fotos em breve.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Dúvidas existencias II

Como é que se pode seguir em frente sem olhar (mais que não seja de vez em quando) para trás?

O erro

Há quatro horas e vinte minutos entendi que até hoje, o maior erro da minha vida foi exactamente ter procurado, vezes demais, ser demasiado correcta. Entendi que se "me tivesse passado da cabeça" quando devia ser, isso sim, teria sido o correcto.
Como dizia a Professora Flora: "o óptimo é inimigo do bom".
Palavras sábias.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Meu querido mês de Agosto

Impossível ir ao Mini-Preço a qualquer hora do dia porque está tão cheio que qualquer movimento mais brusco se torna um perigoso atentado à integridade física das pessoas que lá andam. Impossível tocar no volante do carro sem ter de esperar cinco a dez minutos até que arrefeça. Quase impossível dormir com o calorão que faz. Impossível sair à noite para um lugar mais "frequentado" sem ter de levar com encontrões e pisadelas.
Quase impossível trabalhar porque é Agosto e porque Agosto é assim mesmo.

Bolas...Até a inspiração derrete

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Branca de Neve

É assim que me sinto. À espera que alguma coisa me venha acordar deste sono em que entrei quando comi a maçã envenenada.

E nem é preciso que seja um beijo de amor do príncipe.

Que eu já não acredito em contos de fadas.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sabes...

...quando te apetece mudar tudo na tua vida? Quando te apetece destruir tudo o que tens e reconstruir tudo de novo, de maneira diferente? Quando te apetece rasgar a tua roupa, partir os saltos dos teus sapatos e mandar pela sanita a tua maquilhagem? Quando te apetece mudar de casa, mudar de cidade, mudar de país?
Sabes?...

É exactamente aquilo que neste momento não queria que me apetecesse.

Mas que me apetece.

Muito.

sábado, 8 de agosto de 2009

Gata Borralheira...

É assim que me sinto agora, sempre que saio à noite. Com hora marcada para ir embora porque o encanto quebra-se no momento em que penso que no dia seguinte tenho de acordar para trabalhar.

Mas sem sapatinhos de cristal.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Dúvidas existenciais I

Porque razão passo o dia a morrer de sono e a desejar ardentemente a minha cama e quando chega a noite não me apetece dormir?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Onde quero estar

Quando acho que quero estar num lugar e depois consigo estar nesse lugar percebo que afinal não era ali que queria estar.
Como se chama isto? Inconformismo ou instabilidade?...
Confusão ou loucura?