terça-feira, 10 de março de 2009

O milagre da descoberta


Ontem fui a um bar na Foz do Porto com quatro amigos. Se pensar nas formas tão diferentes como conheci cada um deles, percebo a dimensão do mistério que nos cerca e como é tão mágico o momento em que se criam pontes de afecto. Ao olhar para aquelas pessoas, entendi pela primeira vez que a diferença de mundos que há dentro de nós é maravilhosa e imprescindível para que possamos crescer. E como o momento em que essa mistura de mundos acontece é demasiadamente belo para ser encarado como uma coicidência.

E que talvez a coicidência não passe de uma desculpa para homens que têm medo do que não conseguem explicar. E que o milagre seja a palavra certa.

Não posso sentir nem pensar como cada uma daquelas pessoas. Não conheço as cores que as pintam por dentro. Mas sei que aquele encontro aparentemente igual a milhares de encontros junto ao mar português, foi absolutamente necessário para eu entender a urgência de as ter na minha vida...e a urgência de elas me terem a mim. Porque de cada vez que as cores que enfeitam o coração dos outros passam também a enfeitar o nosso, acontece o milagre da descoberta.

Sim. Milagre é a palavra certa.

Sem comentários: