terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Hoje faço anos e estou feliz por isso.

Gosto de festejar o aniversário porque com as desgraças que se vêem todos os dias, estar viva é uma sorte tremenda e temos mais é que celebrar. Aliás, por cada dia que estamos vivos, devíamos fazer festa. Mas como isso ia parecer "demasiado" e não há grande tempo, pelo menos comem-se uns doces e bebem-se umas cervejas no dia. E no fim de semana seguinte também, que isto de fazer anos à terça não dá espaço de manobra para grandes festejos. 
Posto isto, só tenho de dizer que estou feliz pelos meus trinta aninhos, que me sinto mesmo grata pela minha vida apesar de tantas vezes sentir que ainda está tão longe do que sonho para mim e que, neste tempo sobre o planeta terra (eu disse isto?), tenho aprendido que para se ser feliz não é preciso grandes coisas. Família, amigos verdadeiros (os outros não são amigos, são só conhecidos), saúde, sonhos e paz de coração. Tudo grátis portanto. O resto é só o resto e apesar de também contribuir para se viver bem, não é essencial.  Como graças a Deus tenho estas coisas todas, posso dizer que estou no caminho certo para um dia, daqui a (espero eu) muitos anos sentir que a vida valeu mesmo a pena. 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Blusas giras, casacos elegantes, sabrinas maravilhosas, vestidinhos justos e dois graus de temperatura são elementos que, para mim, são impossíveis de conjugar. Se não tiver uma camisola de gola alta quentinha com umas meias polares e uma botas, que nem me peçam para sair de casa. Não consigo entender gente que consegue andar na rua como se estivéssemos em plena primavera com um frio de rachar. 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Sonhos mas a sério.

O meu sonho é ter um sonho a sério. Daqueles sonhos grandes que não te dão sossego enquanto não se tornam reais...sabes? Eu não. Eu não sei. Eu tenho sonhos pequenos e fracos. Demasiado fracos para me fazerem levantar todas as manhãs e ir à luta. Vou sonhando aos poucos. Devagarinho. E se algum sonho começa a tornar-se demasiado grande, trato logo de o fechar à chave dentro de uma das mil gavetas do meu coração. Sei lá...acho que tenho medo. Acho que a luta diária pela simples sobrevivência já é tão desigual, que arriscar lutar ainda mais, me iria deixar de rastos. Mas isso, é porque não tenho um sonho que valha realmente a pena. Se tivesse, de certeza que não me importava...de certeza que não. Olho para gente que corre atrás, levanta-se demasiado cedo, deita-se demasiado tarde, e acho essa gente obstinada...mas gosto de ver...e gostava de conseguir. Mas isso, era se tivesse um sonho realmente grande. Um dia já tive. Mas como tenho sempre demasiado medo, fechei-o numa das mil gavetas do meu coração. E os sonhos não gostam de estar fechados. Acabam por definhar e morrer. É o medo, traiçoeiro, sempre a estragar a vida. A dar cabo da vida. Quem me dera ter um sonho que o destruísse de vez...Isto é um sonho grande não é?